quinta-feira, 1 de março de 2012

Sobre a calma.
















Calma, calmaria.

Não me iludo. Pode soar meio babaca, mas eu acho que já aprendi o suficiente. Quer saber?
O caos anda sempre em silêncio, sorrateiro e quieto.

Eu sempre fui assim, calmo e sereno aos olhos externos, enquanto um turbilhão de “sabe-se lá o que” insistia em destruir tudo que existia dentro de mim.

Cresci e vesti minhas máscaras, sorri enquanto engolia o choro. Atravessei alguns finais... Poucos, é verdade, mas mais do que gostaria de ter enfrentado.

Hoje estou aqui, sem resposta alguma e com algumas perguntas a mais. Quer saber?
Aprendi o suficiente. Não existem respostas e as perguntas são apenas ilusórias.

Hoje sou letra, prosa e verso. Hoje estou livre e sigo a direção dos ventos. Hoje não me caibo, escorro, desço pelo ralo... Calmo.



A! (de Atmosfera!)

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